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quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Defesa Social anuncia criação de 50 novas vagas



Rubim promete que presídio para jovens e adultos vai sair do papel

Paulo Rubim espera que entraves burocráticos serão superados para a construção do presídio.

A Secretaria da Defesa Social anunciou a criação de 50 novas vagas no sistema prisional alagoano com a construção de um módulo moderno e seguro, que deverá ficar pronto dentro do período de três a quatro meses, após iniciado o processo de licitação.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (11) pelo secretário Paulo Rubim, durante solenidade comemorativa de um ano de gestão da atual direção da Intendência Penitenciária.

Segundo o secretário, a construção do novo módulo terá recursos no valor de R$ 1,3 milhão, que serão bancados pela Defesa Social. O Conselho Estadual de Segurança Pública também deverá fazer um aporte financeiro de cerca de R$ 300 mil.

Rubim – que foi um dos homenageados – informou que o projeto do novo presídio destinado a jovens e adultos irá sair do papel ainda este ano, depois de serem vencidas questões administrativas junto ao Ministério da Justiça e Caixa Econômica Federal. De acordo com ele, o presídio – que será construído ao lado do Baldomero Cavalcanti – deverá funcionar dentro do modelo de Parceria Público-Privada (PPP).

Na solenidade, o secretário anunciou ainda a aquisição de novos equipamentos para a área de segurança pública por meio de recursos federais. Dentro dos próximos dois meses, a Defesa Social irá receber cerca de R$ 3, 7 milhões em equipamentos, entre motocicletas, coletes e armas não-letais.

Ao elogiar o trabalho desenvolvido coronel Dário César e sua equipe à frente da Intendência Geral, Rubim garantiu que o sistema penitenciário foi o setor que “mais evoluiu dentro da área de segurança pública”, disse. De acordo com ele, o trabalho vem sendo reconhecido também pelo governo do Estado.

Começar de novo

Para o desembargador do Tribunal de Justiça, Tutmés Airan – também um dos homenageados – os avanços no sistema prisional devem continuar para promover a reintegração social dos reeducandos. Afirmou que os presos precisam de programas de capacitação, para que possam ter a oportunidade trabalho e renda, acabando com o medo e a discriminação por parte da sociedade.

Ao defender o projeto Começar de novo, lançado recentemente pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), o magistrado informou que a área do complexo prisional, no bairro do Tabuleiro, deverá ser transformada pelo Estado em unidade industrial, sendo dividida em seis lotes.

Segundo Airan, três empresas já demonstraram interesse em se instalar na área do complexo prisional, mas os empresários ainda enfrentam o problema do preconceito em contratar mão de obra dos presos, apesar das vantagens econômicas oferecidas pelo Governo.

“O projeto só irá funcionar se a sociedade vencer o medo e o preconceito, porque quando o preso sai certificado que irá arrumar um emprego, será mais uma pessoas tendente a não reincidir no crime”, concluiu.

Fonte: http://www.agenciaalagoas.al.gov.br/noticias.kmf?canal=374&cod=10499126&indice=0

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