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quinta-feira, 12 de maio de 2011

Governo faz nova proposta a servidores: 7% de reajuste parcelado para o fim da greve




O governo do Estado autorizou seus negociadores a oferecer aos líderes sindicais do funcionalismo público um reajuste linear de 7% nos salários dos servidores. O reajuste é 1,1 ponto percentual maior que o índice fixado em abril, de 5,91%, e, tal como o anterior, seria parcelado em duas vezes: 2,96% agora em maio e 4,04% em novembro. A informação foi confirmada ao Tudo na Hora, no início da noite desta quarta-feira (11), pelo secretário estadual de Gestão Pública, Alexandre Lages.
O governo, porém, condiciona um eventual acordo ao retorno dos grevistas ao trabalho. Os policiais civis, por exemplo, estão em greve há três semanas, mesmo com a decisão da Justiça que declarou ilegal a paralisação. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, que por lei não podem se declarar em greve, adotaram um eufemismo, o “desaquartalamento” – que significa não comparecer aos quartéis para o trabalho, ou seja, é uma espécie de greve –, com a diferença de que é uma paralisação temporária, por 48 horas. Isso praticamente paralisou, nesta quarta-feira, o policiamento da PM nas ruas e as ações dos Bombeiros. Até o Aeroporto Zumbi dos Palmares não pôde realizar poucos e decolagens, porque a ausência dos Bombeiros comprometeria a segurança.
Aguardando assembléias
A proposta do novo índice de reajuste já foi apresentada pelo próprio secretário aos líderes sindicais das categorias em greve e à CUT. “Estamos aguardando uma resposta deles, e principalmente, uma atitude, a volta ao trabalho”, disse Lages. O secretário disse que hoje não conseguiu contato com os líderes sindicais.
CUT aceita pagamento de uma só vez
O presidente estadual da CUT, Izac Jackson,confirmou ter ouvido do secretário Alexandre Lages a proposta de alteração do reajuste para 7%. O sindicalista disse que esse índice “é o que o governo já deve aos militares”, e adiantou que, se a forma de pagamento – parcelado em maio e novembro – for mantida, “essa proposta não passa em nenhuma assembleia”.
“Se o governo apresentar os 7% sendo pagos de uma só vez na data-base, que é maio, é possível negociar”, disse o presidente da CUT. “Mas há outras pendências. Queremos que seja mantida uma mesa permanente para resolver as questões específicas de cada categoria, o Plano de Carreira e o piso salarial delas. E para o próximo ano, o índice da inflação mais o ganho real”.
Izac Jackson disse que “força, pressão, punição dos grevistas não resolve nada, só resulta em radicalização dos movimentos, e a sociedade é que sai derrotada”.
O presidente da CUT sustenta que o governo do Estado “tem condições de pagar esses 7% de uma só vez em maio”, e reclama que o Executivo fica preso a cálculos de seus técnicos.
Os servidores da área de segurança pública (Polícia Civil, PM, Bombeiros e agentes penitenciários) têm assembleia conjunta na próxima sexta-feira (13), na Praça Deodoro, e os trabalhadores da Educação marcaram sua assembleia para a próxima segunda-feira (16).

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