Durante assembleia realizada, na tarde desta segunda-feira (02), no Clube dos Oficiais da PM, os militares adiaram a decisão sobre o aquartelamento da categoria para o próximo dia 10. Até lá, a categoria promete realizar diversas manifestações e cogita a possibilidade de fechar repartições públicas. Além dos cerca de 300 militares, participaram da reunião o presidente da Central Única dos Trabalhadores em Alagoas (CUT-AL), Isaac Jackson, e o deputado Judson Cabral (PT).
Segundo o Major Wellington Fragoso, presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar de Alagoas (Assomal), uma reunião deveria acontecer entre entidades militares e o secretário de Gestão Pública. O encontro não aconteceu, pois a categoria foi informada que o titular da pasta, Alexandre Lages, está fora do estado.
“A situação está preocupante”, resumiu Fragoso acrescentando que as principais reivindicações dizem respeito à reposição salarial de 7%, prevista desde 2007, e ao pagamento do quinquênio.
Os militares presentes à assembleia questionaram a folha salarial paga a funcionários comissionados no estado que, segundo eles, passou de R$ 9 milhões, no Governo de Luís Abílio, para R$ 40 milhões anuais, na gestão de Teotonio Vilela Filho. A categoria indagou também as decisões do Tribunal de Justiça em decretar ilegais greves deflagradas no estado.
Em carreata, os militares seguem para o Palácio República dos Palmares, onde está sendo realizada uma assembleia com agentes penitenciários, policiais civis e servidores da Educação.
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