Dia do Trabalho é marcado por protestos de servidores públicos na orla de Maceió
Durante o ato em defesa dos servidores e dos serviços públicos em Alagoas, que aconteceu na orla marítima de Maceió, neste domingo, Dia do Trabalhador (01), os funcionários do Estado protestaram contra o governo tucano de TeotÔnio Vilela Filho (PSDB), chamaram o peessedebista de ‘fascista’ e, com faixas, cartazes e paródias de músicas que estão fazendo sucesso no Brasil, reivindicaram melhores salários e condições de trabalho.
Em todo o percurso, que teve concentração no Posto 7, na Praia da Jatiúca, centenas de servidores seguravam faixas e banners que traziam frases de efeito contra o governo do Estado: ‘Teosunami – no rumo errado. Destruindo tudo!”, e ‘o governo organizou, planejou e acabou com a Saúde, Educação e a Segurança Pública’ eram algumas delas.
“Essa mobilização tem o objetivo de mostrar que o funcionalismo público é contra esse governador fascista (o facismo foi uma corrente política, surgida na Itália no início do século passado, que condena os regimes socialistas e democráticos), que age com preconceito e discriminando aqueles que não estão a seu favor, apenas servindo-lhe. É preciso que ele se lembre que, somos nós, servidores, quem fazemos o Estado ser produtivo no serviço público”, disparou Cícero Lourenço, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social (Saúde, Previdência, Assistência Social).
O sindicalista afirmou que os servidores da Saúde também lutam pela aplicação da isonomia, que teria sido prometida pelo governo desde 2008. “Foi um acordo assinado há quase três anos e ele nunca saiu do papel. Queremos os 40,83% que garantirão a isonomia para milhares de trabalhadores e o acumulado das inflações dos quatro anos da administração do Teotonio Vilela. É por isso que apenas 5,9% não nos atende”, explicou Cícero Lourenço, que alertou para a articulação de uma greve geral de todos o funcionalismo público.
CUT e Sinteal também fazem críticas ao governo e ao TJ
“Vou sim, posso sim, quero sim, o TJ não manda em mim”. Parodiando uma música de sucesso que está no top das paradas musicais, os movimentos sindicais tomaram às ruas da orla embalados por músicas de protesto contra o governo do Estado e contra as decisões do Tribunal de Justiça de Alagoas.
“O Poder Judiciário tem tido mãos de ferro contra o servidor. Sem querer usar da ironia, a Justiça de Alagoas tem sido injusta e logo com a parte mais fraca do sistema, o trabalhador. Este ato também foi organizado em favor da liberdade e da autonomia dos movimentos sindicais, que estão sendo engessados de todos os lados. Lamentavelmente, em Alagoas, não há nada a se comemorar neste 01 de maio”, condenou Isaac Jackson, presidente da Central Única dos Trabalhadores em Alagoas.
O Sinteal engrossou o coro. “O Estado tem demonstrado que possui braços em todos os demais poderes. Ele quer nos deixar de mãos atadas, mas, nós não vamos ceder e nos calar. Vivemos um momento de calamidade pública no serviço público, com profissionais desmotivados e sem estrutura para trabalhar. Portanto, temos que gritar sim, temos que ir às ruas e denunciar os descasos. Na Educação por exemplo, estamos brigando pelo reajuste de 18.03% para os profissionais dos níveis elementar e médio por 25.03% para os professores. Trabalhador bem remunerado desempenha melhor suas funções”, disse Célia Capristano, presidente da entidade.
Mobilização não reuniu a quantidade esperada de pessoas
Apesar dos discursos inflamados dos líderes sindicais, o ato público não reuniu a quantidade de pessoas que era esperada pelos movimentos. A chuva que caiu no início da manhã deste domingo atrapalhou a manifestação.
E,,aos servidores, juntaram-se trabalhadores rurais dos movimentos em defesa da terra, a exemplo do MST e do MTL. Unidos, eles até fizeram o enterro simbólico do governador Teotonio Vilela e levaram às ruas um bolo pequeno para comemorar o ‘aumento’ oferecido pelo governo. “O bolo é proporcional ao reajuste dado pelo governador. É tão minúsculo que não dá nem pra repartir”, ironizou Isaac Jackson.
Em todo o percurso, que teve concentração no Posto 7, na Praia da Jatiúca, centenas de servidores seguravam faixas e banners que traziam frases de efeito contra o governo do Estado: ‘Teosunami – no rumo errado. Destruindo tudo!”, e ‘o governo organizou, planejou e acabou com a Saúde, Educação e a Segurança Pública’ eram algumas delas.
“Essa mobilização tem o objetivo de mostrar que o funcionalismo público é contra esse governador fascista (o facismo foi uma corrente política, surgida na Itália no início do século passado, que condena os regimes socialistas e democráticos), que age com preconceito e discriminando aqueles que não estão a seu favor, apenas servindo-lhe. É preciso que ele se lembre que, somos nós, servidores, quem fazemos o Estado ser produtivo no serviço público”, disparou Cícero Lourenço, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social (Saúde, Previdência, Assistência Social).
O sindicalista afirmou que os servidores da Saúde também lutam pela aplicação da isonomia, que teria sido prometida pelo governo desde 2008. “Foi um acordo assinado há quase três anos e ele nunca saiu do papel. Queremos os 40,83% que garantirão a isonomia para milhares de trabalhadores e o acumulado das inflações dos quatro anos da administração do Teotonio Vilela. É por isso que apenas 5,9% não nos atende”, explicou Cícero Lourenço, que alertou para a articulação de uma greve geral de todos o funcionalismo público.
CUT e Sinteal também fazem críticas ao governo e ao TJ
“Vou sim, posso sim, quero sim, o TJ não manda em mim”. Parodiando uma música de sucesso que está no top das paradas musicais, os movimentos sindicais tomaram às ruas da orla embalados por músicas de protesto contra o governo do Estado e contra as decisões do Tribunal de Justiça de Alagoas.
“O Poder Judiciário tem tido mãos de ferro contra o servidor. Sem querer usar da ironia, a Justiça de Alagoas tem sido injusta e logo com a parte mais fraca do sistema, o trabalhador. Este ato também foi organizado em favor da liberdade e da autonomia dos movimentos sindicais, que estão sendo engessados de todos os lados. Lamentavelmente, em Alagoas, não há nada a se comemorar neste 01 de maio”, condenou Isaac Jackson, presidente da Central Única dos Trabalhadores em Alagoas.
O Sinteal engrossou o coro. “O Estado tem demonstrado que possui braços em todos os demais poderes. Ele quer nos deixar de mãos atadas, mas, nós não vamos ceder e nos calar. Vivemos um momento de calamidade pública no serviço público, com profissionais desmotivados e sem estrutura para trabalhar. Portanto, temos que gritar sim, temos que ir às ruas e denunciar os descasos. Na Educação por exemplo, estamos brigando pelo reajuste de 18.03% para os profissionais dos níveis elementar e médio por 25.03% para os professores. Trabalhador bem remunerado desempenha melhor suas funções”, disse Célia Capristano, presidente da entidade.
Mobilização não reuniu a quantidade esperada de pessoas
Apesar dos discursos inflamados dos líderes sindicais, o ato público não reuniu a quantidade de pessoas que era esperada pelos movimentos. A chuva que caiu no início da manhã deste domingo atrapalhou a manifestação.
E,,aos servidores, juntaram-se trabalhadores rurais dos movimentos em defesa da terra, a exemplo do MST e do MTL. Unidos, eles até fizeram o enterro simbólico do governador Teotonio Vilela e levaram às ruas um bolo pequeno para comemorar o ‘aumento’ oferecido pelo governo. “O bolo é proporcional ao reajuste dado pelo governador. É tão minúsculo que não dá nem pra repartir”, ironizou Isaac Jackson.
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