Uma nova polêmica envolve a cúpula da Policia Militar de Alagoas e os presidentes de associações militares, sargento Teobaldo de Almeida (presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos), cabo José Soares (presidente da Associação de Cabos Soldados) e cabo Wagner Simas (presidente da Associação de Praças).
A portaria de número 107 abriu uma sindicância administrativa contra os três militares e eles serão ouvidos hoje pelo presidente do processo, tenente-coronel José Jordânio na sede do Batalhão de Radiopatrulha, no Farol.
O que causou a abertura da sindicância foi o protesto feito pelas lideranças da associações no último dia 12 de abril quando cerca de 100 militares descaracterizados bloquearam o acesso a Rua Barão de penedo, no Centro de Maceió.
A sindicância apura a denúncia de que os três teriam incitado o bloqueio e cometido transgressão disciplinar.
De acordo com release enviado a imprensa hoje, os presidentes das associações militares rebatem as acusações afirmando que o policial ou bombeiro militar (profissional de segurança pública) não quebra e não se mostra contrário à hierarquia ou disciplina ao reivindicar seus direitos.
“Os representantes de classe informaram o resultado da reunião aos sócios e com isso, exerceram seus direitos democráticos. A intenção foi agir como representantes de classe, por isso, a sindicância imposta pelo Comandante Geral da PM, coronel Luciano Silva ofende diretamente o Art 5º, IV, XIV, XVII e XVIII, que garante a liberdade de pensamento, informação e de associação, vedando a interferência estatal no funcionamento desta.” Explicou o release.
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