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quarta-feira, 30 de março de 2011

Deputados federais aprovam redução de pena para preso que estuda


A Câmara dos Deputados aprovou substitutivo ao Projeto de Lei 7824/10, do Senado, que muda a Lei de Execução Penal (7.210/84) para permitir a redução de um dia de pena do presidiário para cada 12 horas de atividades de ensino. A deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM/TO) diz que a educação no sistema prisional é peça importante no processo de ressocialização. “Apoiamos o projeto do senador Cristovam Buarque, pois sei do poder que a educação tem de mudar uma pessoa. Nada mais humano do que beneficiar aquele cidadão que acredita em sua recuperação através da reeducação”, diz a parlamentar.

Segundo o texto aprovado, os condenados em regime aberto ou semiaberto e aqueles em liberdade condicional poderão frequentar cursos presenciais ou a distância. Já o condenado que cumpre pena em regime fechado, terá direito à redução da pena pelo trabalho ou pelo estudo apenas se essas atividades forem restritas ao presídio, permitindo-se também o ensino a distância.

Serão admitidas as atividades de ensino fundamental, médio – inclusive profissionalizante – e superior ou de requalificação profissional. Elas deverão estar divididas em, pelo menos, três dias.

Dorinha lembra que no Tocantins é desenvolvido um excelente trabalho com reeducandos nas Casas de Prisão Provisória do Estado. Os índices de recuperação são animadores e o cidadão tem a possibilidade de ser reinserido na sociedade melhor qualificado para o mercado de trabalho e consciente de sua função social.

A remissão da pena com o estudo é aplicada pela Justiça com base em jurisprudência, mas os juízes divergem sobre quantas horas de estudo são necessárias para diminuir um dia de pena. O projeto disciplina essa questão e também permite a contagem desse tempo de estudo e de trabalho para todos os efeitos, como progressão de regime.

A redução da pena depende de certificado de frequência expedido pelas autoridades educacionais competentes e, se o condenado trabalhar e estudar, deverá haver compatibilidade dessa carga horária diária.

Crime hediondo

Teixeira incorporou ao texto aprovado emenda do deputado Mandetta (DEM-MS) que proíbe a remissão de pena pelo trabalho ou pelo estudo aos condenados por crimes hediondos ou equiparados.

Na discussão do tema, entretanto, o deputado Mendonça Filho (DEM-PE) alertou que o Supremo Tribunal Federal (STF) já considerou inconstitucional matéria semelhante. "Votei a favor dessa proibição junto com toda nossa bancada, mas infelizmente o STF vai se manifestar contra", ressaltou.

Falta grave

Se o presidiário que trabalha ou estuda cometer falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 do tempo a ser descontado da pena estipulada. A partir da data dessa infração, começará a contagem de novo período. Atualmente, a lei prevê a perda do tempo total obtido, regra mantida caso houver reincidência na falta grave.

A diretoria do presídio deverá encaminhar mensalmente ao juízo da execução penal um registro de todos os condenados que estejam trabalhando ou estudando e dos dias de trabalho ou de frequência em atividade de ensino de cada um deles.

O condenado autorizado a estudar fora do presídio deverá comprovar todo mês a frequência e o aproveitamento escolar por meio de declaração da unidade de ensino.

Bolsa de estudo

O texto aprovado pela Câmara excluiu dois pontos do projeto do Senado. Um deles permitia ao condenado pleitear bolsa no Programa Universidade para Todos (Prouni) e o outro concedia aumento de 1/3 do tempo conseguido no caso de conclusão dos níveis de ensino fundamental, médio ou superior durante o cumprimento da pena. (Com informações de assessorias)

Fonte: http://www.jornalstylo.com.br/noticia.php?l=15188addf733b4fd0d626528405604a2

Um comentário:

  1. Isso mesmo. Mais direitos e vantagens para os bandidos que fizeram as escolhas deles de irem para o crime. Muito bem. Defendam e protejam a todos eles. Eles merecem. O povo trabalhador e honesto é que deve se conformar e pagar por isso, não é mesmo? Trabalhamos para sustentar os bandidos, em todos os sentidos. Vamos investir nos bandidos, vamos dar muitos direitos a eles. Aliás, proponha, também, digníssima senhora, Tv a cabo, ar condicionado, frigobar com champagne á vontade e serviço de quarto para os presídios. É disto que o Brasil precisa. Brincareira, viu!

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