RIO - O aparelho funciona como uma espécie de raio-x e detecta qualquer objeto no corpo humano que não possa ser notado a olho nu.
O Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste, é o único da América Latina a possuir a tecnologia. O scanner corporal detecta objetos em partes íntimas e estômago de visitantes e tem contribuído para revolucionar o sistema prisional do Estado.
Na penitenciária, já ajudou agentes a encontrar drogas e celulares escondidos no corpo de homens e mulheres. Também já foram descobertos chips, dinheiro e até iPods.
Segundo o secretário estadual de Administração Penitenciária, César Rubens, a tecnologia refletiu dentro e fora dos muros das cadeias. Serviu para “dar um toque humanitá- rio”, que era necessário e fundamental para começar qualquer mudança no sistema prisional.
“O principal ganho que tivemos com esta tecnologia foi ver que o detento percebeu que seus familiares não teriam mais que passar pela constrangedora revista pessoal íntima. Não há a necessidade de se despir”, explica Rubens.
De acordo com a Seap, quando os objetos são encontrados nas partes íntimas, a ordem é que os visitantes tentem expelir. Mas quando são detectados no estômago, a pessoa é encaminhada a um hospital da rede pública.
Antes de entrar em funcionamento, há dois anos, o scanner ficou um ano em período de testes.
Fonte: http://www.band.com.br/jornalismo/tecnologia/conteudo.asp?ID=100000410679
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