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quarta-feira, 16 de março de 2011


O carnaval acabou, e talvez o que mais tenha chamado a atenção da mídia não foram os blocos, bandas de frevo, fantasia e outras coisas inerentes à folia momesca. O que mais chamou à atenção da mídia alagoana foi quantidade inaceitável de homicídios acontecidos em apenas 6 dias, computando um total de 36 homicídios em Alagoas. Sem contar o que não foram ainda descobertos ou os que acabaram sendo acobertados pelos números oficiais.

Se apresentarmos os números oficiais de outros carnavais nordeste afora, aí sim que a sociedade ficará horrorizada. Na terra do Axé Music, mais precisamente em Salvador, pelos números oficiais, não foi registrado nenhum homicídio nos sete dias de festa (o carnaval começou na quinta e terminou na quarta feira de cinzas) dentro dos circuitos festivos. Foram empregados cerca de 22 mil policiais militares, e tenham em mente que Salvador literalmente para nesses sete dias. Na terra do frevo, nosso Estado vizinho de Pernambuco também registrou um índice zerado de homicídios dentro dos locais de festa, onde os órgãos de imprensa alardeiam um público estimado de 400 mil turistas que visitaram as cidades de Olinda e Recife. Já no nosso outro vizinho, Sergipe, apenas um homicídio foi divulgado pela imprensa como sendo "do carnaval", onde o sobrinho do ex-pugilista e deputado federal Popó, foi morto a tiros no interior do Estado.

E pensar que ainda querem enganar a população com a velha historinha de que "estamos diminuindo os índices de criminalidade". O que não passa de pura enrolação, numa tentativa vã de agradar o governador e manterem seus cargos comissionados à custa do sangue dos alagoanos, passando uma falsa impressão de que os índices de violência estão sobre controle.

Mas como é possível que dois carnavais gigantes e tradicionais do nordeste tenham seus índices de violência referente a homicídios zerados? Ou o governo desses Estados comprou toda a imprensa local para que não noticiassem os homicídios ou os policiais trabalharam motivados e bem aparelhados para o combate a criminalidade. Acredito que seja a segunda opção a conclusão mais provável. Na Bahia, todo policial que trabalha na festa recebe adicional, idem à PMPE, e em Sergipe existe até lei que ampara o pagamento desse adicional. Por um acaso os leitores já viram a estrutura da PMBA? Da PMSE? E quem dirá da PMPE, onde as viaturas são novas e apenas em um único concurso foram contratados mais que o dobro dos três últimos concursos da PMAL? Pergunte se faltou policial em algum desses três Estados! Isso nada mais é que a Segurança Pública pensada e planejada.

A verdade é que o aparelho da segurança pública alagoana tirou o pé do acelerador há muito tempo, desmotivou-se absurdamente, e isso foi verificado nesse carnaval, resultando nesse enorme índice de violência. Ou o incrédulo leitor acha que a liberação do suspeito pela morte do designer foi por pura ignorância dos policiais civis, IC e IML?

Fonte: Briosa em Foco

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