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domingo, 20 de março de 2011

Policial civil entra para o livro de recordes e vai treinar agentes da Swat


Enquanto integrantes de forças policiais do Rio de Janeiro se aprimoram em cursos no exterior para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o inspetor da Polícia Civil Felipe Leal, de 50 anos, segue o caminho inverso. Em abril, ele viaja para os Estados Unidos, onde vai ensinar a agentes da Swat — unidade de elite americana — técnicas de rap jumping, que é uma variação de rapel na qual a pessoa desce pela corda de cabeça para baixo em alta velocidade. Este mês, Leal recebeu o certificado do Guinness Book, o livro dos recordes, pelo recorde mundial na modalidade.

“Desci um prédio de 33 andares (aproximadamente 100 metros de altura), no Centro do Rio, em 17 segundos e 48 centésimos. Fiz três segundo a menos, na verdade, quando toquei o chão com as mãos, mas o Guinness só cravou o tempo na hora em que fiquei de pé”, conta o policial. O recorde anterior, sustentado por um ano, era do sueco Tony Berlung, que havia descido a mesma distância, em Vasteras (Suécia), em 34 segundos e 77 centésimos.

Grupo seleto

Na terra do Tio Sam, o inspetor dará aulas a policiais em Nova Iorque, Miami e Texas. Ele também estuda convites para treinar homens da polícia francesa. Instrutor da Academia de Polícia Sylvio Terra (Acadepol), Leal é responsável pela formação de um seleto grupo — que não passa de 50 policiais — de especialistas em rap jumping. Eles são do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e Serviço Aeropolicial da Polícia Civil do Rio (Saer).

“A técnica pode ajudar equipes de resgates em casos de sequestros emapartamentos, por exemplo. Descendo por cordas pelas paredes dos edifícios, policiais podem entrar por janelas, instalar sensores e microcâmeras, explodir artefatos para imobilizar bandidos e retirar vítimas do cativeiro”, ressalta Leal.

Treinos incluem 4 mil saltos por ano

Felipe Leal não mede esforços nos treinamentos. Ao todo, por ano, além de exercícios em academia, o inspetor pratica pelo menos 4 mil saltos (média de 11 por dia), boa parte deles de um viaduto de 22 metros de altura em São Conrado, na Zona Sul.

Disciplinado, o policial não fuma, não bebe e seu cardápio é balanceado. “O equilíbrio emocional também é importante. Um segundo de distração pode ser fatal”, diz ele, que rechaça o apelido de homem-aranha. “Não sou ator, aventureiro e muito menos super-herói”, frisou.

Para Leal, segurança é primordial no rap jump. “Por falta de preparo, equipamentos especiais e conhecimento da técnica, pelo menos 25 pessoas morreram no Brasil em cinco anos”, lamenta. Em seu site, www.rapelradical.com.br, há vídeos, tira-dúvidas e dicas.

Fonte: http://falandoaverdadecomsegadasvianna.wordpress.com/2011/03/20/policial-civil-do-rio-entra-para-o-livro-de-recordes-e-vai-treinar-agentes-da-swat/

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