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terça-feira, 26 de abril de 2011

AGENTES PENITENCIÁRIOS EM GREVE A PARTIR DO DIA 02

Sindapen/AL
Agentes penitenciários decidiram em assembleia paralisar as atividades
Agentes penitenciários decidiram em assembleia paralisar as atividades
Mais uma categoria, que faz parte do então movimento unificado dos trabalhadores da Segurança Pública de Alagoas, decidiu pela greve por tempo indeterminado após a proposta apresentada pelo governador Teotonio Vilela Filho de reajuste de 5,91%, em duas vezes. Em assembleia, os agentes penitenciários decidiram iniciar a paralisação no dia 2 de maio.
Os agentes penitenciários estão há quatro anos sem reajuste salarial. Eles deverão manter apenas os serviços essenciais para o funcionamento do sistema penitenciário de Alagoas. Entre as atividades que deverão ser suspensas durante a greve, estão a escolta judiciais de presos – para fóruns da capital e interior -, banho de sol diário e visitações de parentes.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindapen), Jarbas de Souza, no decorrer da semana a categoria deverá definir como se dará o movimento. “Vamos definir outras questões com relação ao movimento unificado, mas iremos aplicar a Operação Legal nos presídios, onde vamos cobrar a implantação total da Lei de Execuções Penais”, destacou.
Durante a coletiva realizada ontem, Jarbas informou que o sindicato esteve reunido com representantes dos módulos dos presídios para apresentar a real situação da categoria e anunciar a possível greve dos agentes. “Não queremos prejudicar a população carcerária, mas sabemos das complicações que ela [greve] traz para os presídios. Se decretarmos a greve, vamos fazer de forma responsável e tentar amenizar ao máximo os transtornos para os detentos”, explicou.
Esta é a segunda greve realizada pelos agentes apenas este ano. No mês de janeiro, a categoria decidiu retornar as atividades após o Governo do Estado informar que anunciaria o reajuste da categoria, junto com o Plano de Cargos e Carreira, em 90 dias.
Além do reajuste salarial – onde pleiteiam a aplicação de um piso mínimo unificado da segurança pública, de R$ 3 mil -, os agentes reivindicam a realização de novo concurso público e melhores condições de trabalho. Os presídios estariam sem receber investimentos para reestruturação dos prédios desde o início do primeiro governo Téo Vilela.

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