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terça-feira, 26 de abril de 2011

Servidores da segurança pública fazem passeata

Policiais civis, militares e agentes penitenciários denunciam descaso do Governo

Insatisfeitos com o percentual de reajuste salarial de 5,91% implantado pelo governo estadual, agentes penitenciários, policiais militares e civis foram às ruas na tarde desta terça-feira (26). A concentração aconteceu na Praça Marechal Deodoro, de onde os manifestantes seguiram para o quartel da Polícia Militar, a Assembleia Legislativa e o Palácio República dos Palmares. O trânsito no centro de Maceió ficou bastante congestionado. 

A insatisfação virou revolta. E o desabafo contra o governo e a atual cúpula da Polícia Militar ganhou as ruas. Na frente do quartel, os manifestantes chamavam militares para aderirem à passeata e mais gente se juntava ao movimento. 

As associações militares não se entendiam. Parte do movimento foi para o Clube dos Sargentos, no Trapiche, e outra para a Praça Deodoro. Com o grupo dividido, muitos policiais militares resolveram abandonar a assembleia e seguiram em carreata com direito a buzinaço. Na Praça Deodoro, o discurso ficou mais contundente. E os servidores públicos de outras áreas aderiram ao movimento. 
Os militares querem reajuste salarial de 7%, correção dos quinquênios e perdas salariais, valores que eles têm direito após determinação da Justiça e que, até agora, desde o governo passado, não foi implantado. Isso de acordo com eles. “A tropa está insatisfeita. O problema é que temos uma hierarquia a seguir, senão já estaríamos parados como os policiais civis” - declarou cabo José Soares, presidente da Associação de Cabos e Soldados. 

Com um discurso mais ameno, o presidente da Associação dos Oficiais Militares, major Wellington Fragoso, disse que a negociação com o governo está avançando. Mesmo assim, declarou que o prazo para um posicionamento definitivo por parte do governo, no que se refere a um novo percentual de reajuste diferente dos 5,91%, se vence na próxima sexta-feira (29). “Caso não seja positivo, sairemos para as ruas. Será aquartelamento ou Operação Padrão” - disse Fragoso.

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