MINAS GERAIS - A identificação biométrica implantada há 15 dias nas unidades prisionais do Sul de Minas Gerais tem garantido maior agilidade e segurança no processo de visitação aos presos custodiados pelo Estado naquela região. A tecnologia está sendo usada pela Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) em todos os presídios e penitenciárias locais.
O sistema consiste em fornecer a cada visitante um registro onde é armazenado, por meio de um programa de computador, sua fotografia e impressão digital. Para ter acesso à área de segurança da unidade prisional, o parente ou amigo que pretende visitar um detento precisa ser identificado biometricamente, ocasião em que é emitida uma etiqueta para seu uso obrigatório durante todo o período de permanência no presídio. Na saída, confere-se novamente a impressão digital e a foto.
“Trata-se de um controle mais rígido, que permite evitar fugas bem como entradas ou saídas de pessoas desautorizadas. O equipamento garante também menos tempo de espera para o visitante”, destaca o diretor de Gestão da Informação Prisional, Eduardo Henrique de Almeida de Oliveira, responsável pela expansão do sistema no Estado.
Capacitação
Anteriormente, o registro dos visitantes era feito somente por meio do documento de identidade. Desta forma, não era possível certificar-se com rapidez se a pessoa que havia entrado era a mesma que estava saindo. Para a implantação do novo registro de visitas, os presídios de Itajubá, Caxambu, Pouso Alegre, São Lourenço, Andradas, Poços de Caldas, Alfenas, Varginha, Lavras e a Penitenciaria de Três Corações receberam, entre os dias 24 e 27 de março, treinamento da equipe do Núcleo do Sistema Integrado de Informações Penitenciárias (Infopen).
Os novos equipamentos necessários - uma webcam, uma impressora e um identificador biométrico - também foram instalados. Segundo Eduardo Oliveira, além de capacitação para a utilização do módulo Biometria de Visita, os novos usuários do sistema são multiplicadores. “O conhecimento adquirido será repassado aos demais funcionários das respectivas unidades”.
Investimento
O sistema teve boa aceitação por parte da direção das unidades e dos funcionários que atuam no processo de controle das visitas. O diretor-adjunto do Presídio de Itajubá, Carlos Henrique Martins, confirma o sucesso da identificação biométrica. “Esse sistema aumentou a segurança e deixou ainda mais rápido o processo de entrada e saída das pessoas na unidade”, contou.
O projeto começou a ser desenvolvido no final de 2008 pela Superintendência de Articulação Institucional e Gestão de Vagas da Suapi e já está funcionamento nas unidades prisionais de Juiz de Fora, do Vale do Aço e da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Na época, a Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Prodemge) participou na criação do sistema operacional.
Para equipar as unidades, foram comprados, inicialmente, 210 leitores biométricos, 210 webcams e 110 impressoras de etiqueta. No total, foi feito um investimento de R$ 279.505,40.
Em breve todo o sistema prisional de Minas Gerais terá a identificação biométrica. Na próxima semana, as unidades prisionais da região da Zona da Mata serão capacitadas para operar o software e demais aparelhos utilizados neste tipo de identificação.
ESTA, COM CERTEZA, É UMA DAS IDÉIAS QUE ALAGOAS DEVERIA SE ESPELHAR... MAIS SEGURANÇA, MAIS RAPIDEZ, COM MENOS PESSOAL. E MAIS, COMO A MATÉRIA MOSTRA, NÃO É UM INVESTIMENTO ALTO, POIS SE LÁ ELES GASTARAM R$ 279.000,00 COM 210 UNIDADES, AQUI ESTA QUANTIDADE DESCE A DÉCIMA PARTE, OU SEJA, O CUSTO CAI PARA APROXIMADAMENTE R$ 28.000,00 ; VAI DIZER QUE NÃO DÁ PRA FAZER ???
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