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terça-feira, 19 de abril de 2011

Chuvas alagam presídios e alas do sistema prisional




As chuvas que caíram na noite da última segunda-feira (18) e na madrugada desta terça-feira (19) causaram alagamentos em vários pontos do complexo penitenciário alagoano. Na Fábrica de Esperança, a água, junto com muita lama, paralisou o funcionamento de parte das oficinas de laborterapia e da cozinha.
O Baldomero Cavalcanti foi a unidade que mais sofreu com a inundação. A Superintendência Geral de Administração Penitenciária (SGAP) enviou equipes da engenharia e da limpeza, equipadas com um trator, para tentar desobstruir a passagem da água.
A água da chuva, junto com muito lixo, correu forte vinda do conjunto Gama Lins e de outros residenciais próximos se acumulando no terreno do sistema penitenciário. Um muro construído pela Universidade Federal do Alagoas (Ufal) impedia o escoamento da água.
A água se concentrou na área do Baldomero Cavalcante - o maior presídio de Alagoas - alagando corredores e parte dos módulos. A cozinha e o canil também ficaram inundados. Do alto da muralha era possível ver as construções modulares cercadas pela água. Por conta do alagamento das instalações foi determinado o corte da energia elétrica da unidade.
A primeira refeição do dia dos reeducandos, por conta dos alagamentos, foi servida com atraso. A operação de destranca (liberação dos presos para o convívio nos pátios internos), devido a falta de segurança, também foi suspensa. A gerência geral do Baldomero Cavalcante conversou com os familiares dos presos sobre as medidas tomadas.
Próximo ao presídio um grande lago se formou impedindo a passagem de pessoas e veículos pela rua que passa ao lado do presídio. Dois carros de servidores tentaram passar pelo local e ficaram quase imobilizados, cobertos parcialmente pela água.
O superintendente Geral de Administração Penitenciária, tenente-coronel Carlos Luna, esteve no local acompanhando mobilização e os trabalhos das equipes. “Apesar dos estragos causados pela chuva estamos tomando todas as medidas possíveis para que as unidades atingidas voltem rapidamente a normalidade”.
“Outra preocupação nossa é com a saúde de servidores e reeducandos. Devido à água misturada com lixo e esgoto é preciso a adoção de medidas sanitárias evitando algum tipo de contaminação. Determinamos a Direção de Saúde uma atenção especial nesse sentido”, destacou Carlos Luna.
Fonte: Tudo na Hora

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