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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Governador diz que está aberto ao diálogo, mas não pode fazer "milagre" com contas públicas


Durante a inauguração da nova sede da Secretaria de Estado da Infra-Estrutura (Seinfra), na noite desta quinta-feira (14), o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) voltou a afirmar que está disposto a receber os representantes dos servidores públicos, que estariam inconformados com o anúncio do reajuste salarial de 5,91% em duas parcelas – maio e novembro. No entanto, ao ser questionado pelo Tudo na Hora se é possível aumentar o índice de aumento apresentado na semana passada, o chefe do Executivo estadual foi enfático: “Estou aberto ao diálogo, mas não posso fazer milagre com as contas públicas”.

Isso porque, segundo o governador tucano, o reajuste linear de 5,91% irá acarretar um impacto mensal de R$ 9 milhões na folha salarial do Estado, que atualmente consome R$ 163 milhões por mês. Ainda segundo Teotonio Vilela Filho, o percentual apresentado é "o possível" para a atual realidade do Estado, que também esbarra na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

“Já disse e volto a repetir que o desejo de todo gestor deste País é aumentar os salários dos servidores para deixá-los satisfeitos e a máquina pública funcionar a contento. Infelizmente, quase sempre isso não é possível, a exemplo de Alagoas. Mas estou disposto a dialogar e negociar, como fiz”, assegurou, enquanto visitava as dependências da nova sede da Seinfra, acompanhado do secretário de Estado da Infra-Estrutura, Marcos Fireman.

Protestos

Segundo informaram líderes sindicais ao Tudo na Hora, uma série de protestos deve ser deflagrada na próxima semana, cobrando reajustes salariais maiores do que o anunciado pelo governo no último dia 8. O primeiro deles deve ser realizado pelos trabalhadores da Educação estadual, que programaram uma paralisação de 72 horas, começando com um protesto nesta segunda-feira (18) às 8 horas, na sede da Secretaria de Estado da Educação.

“Para corrigir as perdas acumuladas durante quatro anos, onde o reajuste foi zero, seria necessário um percentual mínimo de 25,08%”, disse a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), Célia Capistrano. De acordo com a sindicalista, além de reivindicarem um reajuste salarial maior, os trabalhadores da Educação estadual apresentaram uma lista com 19 itens de reivindicação e querem negociar com o governador.

Já a direção do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol-AL), que marcou assembleia geral da categoria também para segunda-feira, adiantou que rejeita a proposta de 5,91%. “É uma ofensa ao servidor, porque a correção salarial pelo IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo] seria justa se não houvesse perdas acumuladas”, disse o presidente do sindicato, Carlos Jorge da Rocha. Segundo ele, o percentual de reajuste pleiteado corresponde a 60% do valor do salário de um delegado civil.

Com a mesma linha de pensamento, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social, Saúde, Previdência, Assistência Social e Trabalho no Estado de Alagoas (Sindprev), Cícero Lourenço, afirmou que o governo do Estado vem descumprindo, desde 2008, o reajuste de 40,83% que teria sido negociado com a categoria. “Antes da implantação das perdas acumuladas, não negociamos com o governo. A correção salarial anual pelo IPCA deve ser implantada, mas depois que forem feitas as correções necessárias. Vamos convocar uma assembleia geral com a CUT e as outras categorias”, informou.

Fonte:

http://tudonahora.uol.com.br/noticia/politica/2011/04/14/137567/governador-diz-que-esta-aberto-ao-dialogo-mas-nao-pode-fazer-milagre-com-contas-publicas

A TÁ... ABERTO AO DIÁLOGO, MAS COM O NÃO NO FINAL DO DISCURSO. QUEM VAI "NEGOCIAR", E O QUE VAI NEGOCIAR, COM ALGUÉM QUE VOCÊ JÁ SABE QUE A PALAVRA FINAL É NÃO ???? VOU NÃO, QUERO NÃO, POSSO NÃO... MAIS UMA VEZ DIGO, SE NÃO FOSSE TRÁGICO, KKKKKKKKKKKKKK


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