Os agentes da Polícia Civil iniciam, na manhã desta terça-feira, uma paralisação de advertência de 72 horas para cobrar melhorias salariais e das condições de trabalho. Um ato público marca o início da paralisação em frente à sede do Governo do Estado, no Centro de Maceió.
A categoria afirma que apenas 30% dos serviços serão mantidos nas delegacias da capital e do interior, conforme prevê a legislação, e que serão realizados apenas flagrantes. O vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), Josimar Melo, informou que, durante a paralisação, não serão feitos boletins de ocorrência nem termos circunstanciados de ocorrência.
Apesar de admitir que a população será prejudicada, Melo explicou que esta foi a forma encontrada pela categoria para pressionar o Governo a atender às reivindicações. “Como prevê a lei, os 30% dos serviços serão mantidos. Os agentes vão estar nas delegacias e vão efetuar flagrantes. A população poderá procurar os distritos para ser atendida. No entanto, nós sabemos que a paralisação causa um certo prejuízo à população. Uma das alternativas para fazer Boletim de Ocorrência é o portal da Delegacia Interativa, da Secretaria de Defesa Social. A suspensão é necessária para diminuir as nossas carências”, observou o sindicalista.
De acordo com Melo, além da equiparação de 60% em relação ao salário inicial do delegado, eles cobram a aquisição de coletes e a melhoria estrutural de delegacias. “É necessário investir na Polícia Civil para que ela consiga desempenhar bem a função de Polícia Judiciária. Como nós podemos trabalhar se não temos coletes, se somos obrigados a trabalhar em delegacias sem as mínimas condições de higiene”, finalizou o vice-presidente do Sindpol.
Fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=229121
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