Em meio às greves que ocorrem e estão para ter início dos servidores da segurança pública, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) apelou, na tarde deste sábado (30), para que os policiais civis encerrem a paralisação, que já dura quatro dias e que as demais categorias não paralisem as atividades. Ele voltou a dizer que o Estado não tem condições de oferecer aumento maior à categoria do que os 5,91% destinados a todos os servidores.
“Eu faço um apelo para que [os policiais civis] saiam da greve. Nós não temos condições de ir além do que já foi anunciado de política salarial. O Estado só pode dar dentro de suas possibilidades. Não podemos dar um passo acima das pernas, sob pena de pagarmos um preço muito alto. O governo precisa pensar em três milhões de alagoanos, do litoral ao sertão.
Nossa política é muito concreta: a correção dos salários pelo IPCA e, no futuro, os ganhos do crescimento, repassaremos proporcionalmente para os servidores. Isso é uma reivindicação histórica da CUT, centrais sindicais”, afirmou o governador, que participou da convenção do PSDB.
No mesmo sentido, Vilela disse que não acredita em aquartelamento dos policiais militares, que realizam assembleia nesta segunda-feira (2). “Eu espero que não entrem em greve. Os policiais militares estão entre os 10 maiores salários do Brasil. Eles estão dentro da política salarial que preserva o poder de compra dos salários, com o IPCA. Temos projetos como gratificar policiais que cumprem metas”, afirmou o governador.
Sobre a paralisação dos agentes penitenciários, que deve ter início na segunda-feira. “Os agentes tinham uma bolsa de complemento, e já determinei que seja feito um estudo para que essa bolsa seja oficializada. Assim, que ela não fique mais como bolsa, seja incorporada ao salário. Essas questões pontuais nós vamos sempre procurar dar às categorias”, assegurou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário