Para combater a criminalidade, instituição defende mais policiamento nas fronteiras e investimentos nas áreas de Saúde e Educação
“Eu sou cético quanto ao assunto. Uma nova campanha para o recolhimento de armas no Brasil não tem efeito sobre o criminoso, só restringe quem cumpre a lei”. É dessa forma que a maior autoridade da Delegacia de Repressão ao Tráfico de Armas - Delemar - da Polícia Federal, delegado Miguel Antônio Pereira Júnior, enxerga a possibilidade do País ir às urnas novamente para dar a sua opinião sobre a posse e o porte de armas pelo brasileiro. Para a PF, o combate a violência só acontecerá de maneira efetiva por meio de uma política de segurança pública que envolva qualificação e quantitativo policial, reforço do policiamento nas fronteiras e maiores investimentos nas áreas de Saúde, Educação e Emprego. Só este ano, em apenas quatro meses, oficialmente a Polícia Federal já registrou 182.148 novas armas no Brasil, sendo 3.680 em Alagoas.
Depois da tragédia ocorrida no início deste mês, na Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, na cidade do Rio de Janeiro, onde um jovem matou 12 crianças e adolescentes a tiros, o Brasil voltou a discutir o uso de armas de fogo no País. O presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney (PMDB), cogitou a possibilidade da realização de um novo referendo. A ideia do parlamentar é debater com os líderes partidários a votação de um projeto de lei que estabeleça nova consulta à população sobre a proibição de vendas de armas em território nacional. Mas, para a Polícia Federal, instituição que recebe, de forma voluntária, as armas dos brasileiros, o referendo não terá qualquer funcionalidade. Muito pelo contrário, para o órgão, essa espécie de reflexão só vai ocasionar despesas aos cofres públicos.
De acordo com o delegado Miguel Antônio Pereira Júnior, a saída para combater a disseminação crescente de armas no Brasil não está numa nova consulta. “A eficiência do trabalho policial só acontece com bons e muitos policiais nas ruas, com a estruturação das três esferas das polícias (Civil, Militar e Federal), com o monitoramento das fronteiras do País e com políticas públicas nos segmentos da Saúde, Educação e geração de Emprego e Renda, defendeu a autoridade policial.
Em 23 de outubro de 2005 o Tribunal Superior Eleitoral realizou um referendo sobre o tema. Das 59 milhões de pessoas que foram às urnas, 64% delas optaram por não proibir o comércio de armas e munições no Brasil. “O povo vai dizer não ao fim do comércio de armas no País novamente, alegando que o governo quer tirar uma de suas principais formas de se proteger contra a criminalidade. Porém, se sabemos que a polícia é que tem que combater a violência, então, invistamos nela para evitar que os cidadãos se armem. É preciso, de uma vez por todas, entender que, quem entrega a sua arma, não sente a necessidade de usá-la e nem faz dela o seu instrumento de trabalho”, alfinetou o delegado.
Depois da tragédia ocorrida no início deste mês, na Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, na cidade do Rio de Janeiro, onde um jovem matou 12 crianças e adolescentes a tiros, o Brasil voltou a discutir o uso de armas de fogo no País. O presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney (PMDB), cogitou a possibilidade da realização de um novo referendo. A ideia do parlamentar é debater com os líderes partidários a votação de um projeto de lei que estabeleça nova consulta à população sobre a proibição de vendas de armas em território nacional. Mas, para a Polícia Federal, instituição que recebe, de forma voluntária, as armas dos brasileiros, o referendo não terá qualquer funcionalidade. Muito pelo contrário, para o órgão, essa espécie de reflexão só vai ocasionar despesas aos cofres públicos.
De acordo com o delegado Miguel Antônio Pereira Júnior, a saída para combater a disseminação crescente de armas no Brasil não está numa nova consulta. “A eficiência do trabalho policial só acontece com bons e muitos policiais nas ruas, com a estruturação das três esferas das polícias (Civil, Militar e Federal), com o monitoramento das fronteiras do País e com políticas públicas nos segmentos da Saúde, Educação e geração de Emprego e Renda, defendeu a autoridade policial.
Em 23 de outubro de 2005 o Tribunal Superior Eleitoral realizou um referendo sobre o tema. Das 59 milhões de pessoas que foram às urnas, 64% delas optaram por não proibir o comércio de armas e munições no Brasil. “O povo vai dizer não ao fim do comércio de armas no País novamente, alegando que o governo quer tirar uma de suas principais formas de se proteger contra a criminalidade. Porém, se sabemos que a polícia é que tem que combater a violência, então, invistamos nela para evitar que os cidadãos se armem. É preciso, de uma vez por todas, entender que, quem entrega a sua arma, não sente a necessidade de usá-la e nem faz dela o seu instrumento de trabalho”, alfinetou o delegado.
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